Blog da ASSIM



Não há o que se falar quanto a situação do músico em seu ambiente de trabalho. Imagine você
exercendo sua arte, sua profissão, e quando você menos espera, passar do papel de mocinho à bandido em segundos. Essa é uma situação comum nos estados onde a Ordem dos Músicos atua. Uma instituição que deveria representar a classe, nada faz, simplesmente cobra anuidades e faz o músico passar por constrangimentos. Num instante você está no palco - no outro você está sendo tirado do palco por fiscais mal informados (e porque não dizer mal formados?) acompanhados por policiais. "E que fique claro, nem a corporação da polícia deve ter conhecimento disso."

Agora, a situação se reverteu. Porém é importante entender o que se passou até então.

A mobilização se iniciou em meados de 2008 em uma das reuniões do Forum Permanente de Cultura de Mato Grosso. A grande maioria dos presentes pertenciam ao segmento musical e isso possibilitou uma maior abrangência nas discussões que ocorreriam mais adiante na reunião segmental para a escolha dos representantes junto ao Conselho Municipal de Cultura de Cuiabá.


Nessa reunião propomos a criação do Forum Permanente de Música do Estado de Mato Grosso, a exemplo de muitos outros estados que já possuíam uma maior articulação social e política. Naquele momento o primeiro passo era a composição de uma comissão para a articulação junto aos representantes dos outros estados - para assim poder obter alguns apontamentos.

Depois de alguns dias já estavam reunidos músicos e agentes culturais interessados em alcançar novas metas. As reuniões do Forum Permanente de Música começaram e mesmo não tendo a participação da grande maioria, fundou bases fortes e iniciou o processo de levantamento das necessidades dos profissionais. O maior problema levantado sem dúvida fora o da arbitrariedade por parte da Ordem dos Músicos em Mato Grosso; em segundo o apoio financeiro aos artístas e compositores locais; a capacitação técnica entre outras.

No meio desse movimento e num momento mais que ideal surge a ASSIM - Associação Independente de Música, fundada por músicos e agentes culturais envolvidos nas reuniões do Forum Permanente de Música. Partindo dessa organização e graças a articulação entre o Instituto Jaguaritê e a associação, a categoria dos músicos pode alcançar uma das metas: ter a liberdade de se expressar através da arte dos sons e assim manter-se na profissão a que escolhera.

Que fique claro, não fomos os primeiros a conquistar essa briga. Antes devemos ter consciência que demourou muito até os músicos se unirem e brigar por algo comum. Esse tem se mostrado o caminho!

"uma das metas agora é fazer todo o estado ter conhecimento dessa liminar, que permite o músico expressar-se artisticamente - ficando desobrigado a pagar a anuidade, bem como a obrigatoriedade de possuir o registro na (des)Ordem dos Músicos."
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Blog do Conjunto de Violões UFMT


Criado com o propósito de divulgar a produção do Conjunto de Violões do Curso de Licenciatura em Música da Universidade Federal de Mato Grosso. O conjunto é formado por jovens instrumentistas e conta com a direção da Profa. Dra. Teresinha Prada.

Integrantes:

André Bonna
André Chittó
Caio Fernandes
Carlos Eduardo Nogueira
Eduardo Pinheiro
Joel Carvalho
Joelson da Conceição
Jone Luiz
Luciano Campbell
Pedro Bonna
Ricardo Porto
Thiago Augusto
William Ortega
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Música Contemporânea para percussão e eletrônica

Música Contemporânea para Percussão e Eletrônica
dia 26 de fevereiro de 2010 – 20 h – CineSESC
Entrada Franca


Fernando Rocha
um grande nome da percussão

Repertório:

1. Fernando Rocha (Brasil) e Joseph Malloch (Canadá): Duo para pandeiro e laptop (2008)

2. François-Bernard Mâche (França, 1935): Phénix (1982), para vibrafone e ton-tons

3. João Pedro Oliveira (Portugal): Lâminas Líquidas (2002), para marimba e sons eletrônicos

4. Carlos Stasi (Brasil): Canção Simples de Tambor (1990), para caixa solo

5. Fernando Rocha (Brasil): Improvisação para Hyper-Kalimba (2008)

6. Javier Alvarez (México): Temazcal (1984), para maracas e sons eletrônicos


Fernando Rocha é professor de percussão da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desde 1998. Em 2008, concluiu o seu doutorado em música pela McGill University (Montreal, Canadá) com pesquisa em performance de obras para percussão e recursos eletrônicos. Fernando Rocha possui também Mestrado em Música pela UFMG e Bacharelado em Percussão pela UNESP. Ao longo se sua carreira, tem se dedicado especialmente à performance de música contemporânea, participando, como solista ou membro de grupo de câmara, de inúmeros festivais internacionais, tanto no Brasil quanto no exterior (USA, Canadá, Argentina, França e Portugal). Também tem colaborado com vários compositores na criação de novas obras, tendo realizado a primeira audição de obras de Almeida Prado, Sérgio Freire, Maurício Dottori, Roberto Victorio (Brasil), Lewis Nielson, Jacob Sudol (USA), Nicolas Gilbert, Geof Holbrook, Brian Cherney, D. Andrew Stewart (Canadá), Javier Parrado (Bolívia) e Mario Alfaro (Costa Rica). Algumas recentes apresentações incluem a performance no Festival Internacional de Percussão (PASIC/2005), em Columbus (USA); performance na Conferência Internacional de Efeitos de Audio Digitais (DAFX-2006), em Montreal (Canadá); palestra na Conferência de Percussão Roots and Rhizomes, realizada na Universidade da Califórnia, em San Diego (2007); palestra/performance no evento “Percussive exchanges” (Echanges percutants! Journées de la percussion du Québec), em Montreal (2007). Em 2007, apresentou também uma palestra/concerto sobre obras para percussão e eletrônica durante o Festival Internacional de Percussão (PASIC/2007). Esta participação recebeu destaque na Percussive Notes, revista norte-americana especializa em percussão. Mais recentemente foi professor de percussão no Festival da UFMG em Diamantina e da Oficina de Música de Curitiba. Também realizou palestras e concertos em Toronto, Montreal, na Universidade de Nova York em Potsdam, no “Sound Symposium”, evento realizado em New Foundland (Canadá), no Festival de Percussão da Patagônia (Argentina) e na 6a. Conferência da SMC (Sound and Music Computing), em Porto (Portugal). Fernando Rocha é endorser da Sabian Cymbals.

Agradecimentos:

Estudos de Cultura Contemporânea – ECCO/UFMT
Departamento de Artes/UFMT
SESC Arsenal.
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