Oficina de Percussão


Oficina de construção de instrumentos musicais com materiais recicláveis com Diego Ain acontecerá gratuitamente durante os dias 16, 17 e 18 de junho no Auditório do Instituto de Linguagens da UFMT. O evento é uma parceria da ASSIM (Associação Independente de Música) com a Embaixada da Espanha.

A oficina foi pensada com base no conceito de reciclagem que, teoricamente não teria uso na música, mas agora irá compor uma orquestra de percussão. Não é necessária a formação musical, pois a oficina está dirigida a todo tipo de público, grandes ou pequenos, principiantes ou experientes, e é uma boa forma de fomentar a auto estima, a integração, o trabalho em grupo, além do desenvolvimento da criatividade, através do uso de materiais que seriam jogados no lixo, e que agora se transformam em instrumentos musicais.

Após o encerramento das oficinas será feito um grande cortejo com a orquestra de percussão!

A oficina conta como parceiros a Coordenação do Curso de Música da UFMT, o Centro Acadêmico de Música (CAMUS), o coral infanto juvenil Praticutucá e o Instituto Mandala.

A inscrição é totalmente gratuita e o interessado deverá somente recolher os materiais que serão
utilizados na oficina como, por exemplo, caixotes, cabos de vassoura, pano velho, tubos de PVC, latas de refrigerante, recipientes de iogurte, entre outras coisas. A lista completa está no blog da ASSIM.

Quem não for fazer a oficina, mas desejar participar da coleta, é só nos contatar nos endereços abaixo, que recolheremos o material.


Diego Ain é nascido em Ubatuba, São Paulo. Aos 16 anos começou a estudar percussão no Conservatório Souza Lima Popular (São Paulo), que representa a Berklee College of Music (Boston) no Brasil, onde se formou em Música Latina e Africana. www.diegoain.com

SERVIÇO

O que? Oficina de percussão com Diego Ain

Quando? Dias 16, 17 e 18 de
Junho de 2010

Local: Auditório
do Instituto de Linguagens da UFMT

16/06 (quarta feira)

09h00min às 12h00min - Abertura da oficina

17/06 (quinta feira)

09h00min às 12h00min – Oficina de construção dos instrumentos

18h00min às 20h00min – Ensaio

18/06 (sexta feira)

09h00min às 12h00min – Oficina de construção dos instrumentos/ ensaio

18h00min às 20h00min – Ensaio e Cortejo


30 VAGAS

INSCRIÇÕES AQUI!

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Lançamento de "Cerrado" de Ebinho Cardoso


Ebinho Cardoso é um virtuose em seu instrumento. Pela singularidade de sua música e técnica é um dos mais respeitados baixistas brasileiros da nova geração já alcançando projeção internacional. Lançou em 2009 o álbum “No rastro dos ruídos remotos das rodas da infância” pela gravadora Inglesa CURVE Music, o DVD aula “Técnicas alternativas para baixo elétrico” pela editora HMP e o livro “Harmonia e dicionário de acordes para baixo elétrico” e seu mais recente trabalho, o álbum “Cerrado”. Vem se apresentando por todo o Brasil em festivais de jazz e música instrumental, além de projetos importantes como o Pixinguinha, Amazônia das Artes, SESC Instrumental, Circular Brasil, Cover Baixo, Baixo Brasil entre outros. Sempre reverenciado por onde passa como “a mais nova revelação brasileira do contrabaixo”.

A convite de Jim Stinett se apresentará em junho de 2010 no New Hampshire Bass Fest, nos Estados Unidos. Ebinho já atuou em gravações ou shows ao lado de grandes artistas como Hamilton de Holanda, Renato Braz, Nelson Faria, Arthur Maia, Milton Guedes, Celso Pixinga e muitos outros.

A Matéria intitulada As novas revelações do baixo brasileiro (Revista Cover Baixo – fevereiro de 2007) diz: ¨Ebinho Cardoso pode redefinir o papel dos graves na música brasileira¨. É com esse norte que o pesquisador abre uma porta para a nova escola do contrabaixo brasileiro.


Show Cerrado

Para mostrar sua música ao público no mais alto grau de qualidade e inovação foi criado “Cerrado”, show de lançamento do seu mais recente álbum, gravado com o apoio da FUNARTE (Projeto Pixinguinha), onde o músico, depois de anos colocando no papel o passo a passo do funcionamento e o caminho de como tocar harmonia no baixo, supera as barreiras de dificuldade de execução do instrumento e traduz a sonoridade do Cerrado Brasileiro.

O Projeto Cerrado pretende estreitar a distância da sociedade com a música instrumental e a história da música da região do Cerrado. A idéia da atenção voltada à música do cerrado, é também mostrar esta riqueza da região, que vai além da ecologia tão em voga nos últimos tempos. Este ambiente cria uma linguagem musical diferente da urbana, sendo as composições fruto da vivência, da experiência, da alma. O cerrado brasileiro guarda riquezas que muitos admiram, mas poucos sabem que é de sua origem. Em vários estados cobertos pelo cerrado, se ouve a voz dos índios, dos remanescentes dos quilombos e seus ritmos, da viola caipira, do sertanejo, mas também por ser terra de encontro de culturas de todas as partes do país e do mundo, soma-se o choro, o samba, o baião, o forró, o jazz trazido de fora do país, com seus improvisos e bem incorporado em nossa música instrumental de forma enriquecedora, formam o som do Cerrado. Esta é a realidade, porém a própria população local desconhece este contexto. Existe uma percepção da linguagem instrumental como elitista e a música do centro do país como supostamente caipira. Desta forma, ambas ficam restritas, à primeira requerendo uma formação ou construção de um gosto pela música, e à segunda um conceito de música pobre e sem muitos recursos.

Com o show Cerrado, tais pressupostos tendem a serem derrubados, à medida que a cultura de uma nova música da região torna-se acessível subvertendo rituais de escuta herdados. O show Cerrado, com uma formação inusitada com baixo elétrico, baixo acústico, piano e bateria, e um repertório totalmente composto por músicas com raízes na região e sofisticação nos arranjos e harmonia, mostrará uma nova linguagem musical, contemporânea, de fácil assimilação pelo público, e não só apreciada a uma elite musical. Uma compreensão e diálogo com a própria história contada através da música, corroborada pela interação com os músicos e compositores, enriquecem de forma precisa o trabalho musical e permitem registros que poderão servir como referência a gerações futuras, contribuindo para a memória musical do país.

No show Cerrado Ebinho Cardoso apresenta-se com Jhon Stuart (baixo acústico), Alex Teixeira (bateria) e Igor Mariano (piano), além da participação especial de Sidnei Duarte (guitarra) e Maurício Detoni (voz).
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UFMT realiza 1º Ciclo de Palestras "Música e Ciência"


O 1º Ciclo de Palestras Música e Ciência (MusiCien) acontecerá nos dias 27 e 28 de maio, das 13h30 às 18h30, nas dependências do Programa de Pós - Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea Mestrado (ECCO), que está localizado no segundo piso do Instituto de Linguagens (IL) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

A intenção do ciclo de palestras é divulgar a toda a comunidade as conexões entre Música e áreas da Ciência – Musicologia, Cognição, Artes, Sonologia, Física, Filosofia, Acústica, Semiótica, Psicologia, Arquitetura, Organologia, Neurociênca, História, Musicoterapia, Etnomusicologia, Interpretação, Ciências Sociais e Composição.

A programação tem dez palestras que abordarão temas relacionados à criação musical, suas técnicas e tecnologias.

As palestras do dia 27 são:

  • "Técnicas e Tecnologias em estúdio de gravação" (13h30), ministrada pela professora Teresinha Prada, docente Departamento de Artes e do ECCO;
  • "Música Eletroacústica" (14h30), apresentada pela professora Cristina Dignart, docente do Departamento de Artes;
  • "Recursos tecnológicos na música atual" (15h30), exposto pelo professor Ticiano Rocha, docente Departamento de Artes;
  • "Teoria do Caos em Música"(16h20), por Vanessa Rodrigues, licenciada em Artes pela UFMT e mestre em Musicologia pela Unicamp;
  • "Filosofia e Criação Musical" (17h20), ministrada por Cleiciano Pereira, licenciado em Artes pela UFMT.

    No dia 28 as palestras serão:

    • "Tempo em Música" (13h30), ministrada pelo professor Roberto Victorio (docente do Departamento de Artes e do ECCO);
    • "Música e audiovisual" (14h30), por Ana Cecília Santos, licenciada em Artes pela UFMT e mestre pelo Mestrado em Estudos de Linguagens da (MeEL/UFMT);
    • "Música e Matemática" (15h45), por Gil Cardoso, licenciado em Artes e mestrando do ECCO);
    • "Paisagem Sonora" (16h45), por Nelsindo de Moraes, licenciado em Artes e mestrando do ECCO;
    • "As Poéticas Musicais Contemporâneas e suas relações com a Musicologia" (17h45), por Luciano Campbell, licenciando em Música, participante do Programa Voluntário de Iniciação Científica (VIC-Propeq/UFMT).

      O evento é organizado pelo grupo de pesquisa em Música Contemporânea, ligado ao Mestrado em Estudos de Cultura Contemporânea, cadastrado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pelo Núcleo de Estudos de Composição e Interpretação da Música Contemporânea (NECIMC) e sob a coordenação da professora Doutora Teresinha Prada. Tem o apoio da Fundação de Amparo á Pesquisa do Estado de Mato Grosso (FAPEMAT).

      Para mais informações acesse o blog NECIMC.
      Para mais informações envie um email para necimc@gmail.com ou ligue: (65) 3615.8428.
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      Recomendações de Livros



      O OUVIDO PENSANTE

      AUTOR(ES): SCHAFER, R. MURRAY
      TRADUTOR(ES): MARISA T. DE O. FONTERRADA, MAGDA R. G. DA SILVA E MARIA PASCOAL

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      SINOPSE:

      Compositor e autor canadense, Murray Schafer desenvolve neste livro a noção de "paisagem sonora" (soundscape). Trata-se de dar relevância ao chamado ambiente sônico que nos envolve como fenômeno musical, ambiente cuja paleta é composta por sonoridades que vão do ruído estridente das metrópoles aos sons dos elementos primordiais - terra, fogo, água e ar. Dessa forma, abre-se um novo domínio compreensivo da música, que não deixa de dar lugar aos sons antigos já perdidos e ao silêncio dos lugares distantes e esquecidos.

      A proposta de Schafer é particularmente possível para o Brasil. Não se trata de uma proposta dirigida a alunos especialmente dotados, mas a toda população, independentemente de talento, faixa etária, ou classe social. Além disso, Schafer preocupa-se em particular com os elementos mais simples, com as observações mais corriqueiras: de quantos modos diferentes pode-se fazer soar uma folha de papel? Ou as cadeiras de uma sala de aula? Como sonorizar uma história de modo a torná-la reconhecível apenas pelos seus sons? Como construir uma estrutura sonora?




      MÚSICA: Entre o audível e o visível
      Autora: Yara Borges Caznok
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      SINOPSE:

      Existe uma dimensão visual na música? Para responder a essa pergunta, a autora retoma aspectos históricos e estéticos que relacionam o sonoro ao visual, pesquisando em estudos já realizados, as relações dos sons com as cores, com o espaço e com as imagens. Debruça-se sobre o compositor húngaro György Ligeti (1923), que realiza trabalhos que aproximam as obras musicais contemporâneas de um público não especializado e oferece uma experiência do que poderia vir a ser uma audição multissensorial na qual mesmo as pessoas não habituadas ao repertório contemporâneo se sintam incluídas. A autora relaciona a filosofia e a psicologia com a estética e a história, mostrando como as obras de arte auditivas ou visuais podem ser fruídas com maior prazer.

      Sobre a autora

      YARA BORGES CAZNOK é mestre em Psicologia da Educação (PUC/SP), doutora em Psicologia Social (USP) e concentra suas pesquisas na área de Percepção Musical. É professora no Instituto de Artes da UNESP desde 1993 e co-autora do livro Ouvir Wagner / ecos nietzschianos (Musa, 2000)


      SUMÁRIO:
      Prefácio
      Por uma obra de arte total

      Introdução
      Como as pessoas escutam música?

      1 O sonoro e o visual: Aspectos históricos e estéticos
      Os sons e as cores
      Os sons e o espaço
      Os sons e as imagens

      2 A unidade dos sentidos
      Os sons e a corporeidade plástica
      As artes plásticas e a música
      Sinestesias

      3 György Ligeti e o ouvido vidente
      Ouvir ligetianamente
      Contextualização histórica e estética
      Análise de obra: Continuum, para cravo solo

      Considerações finais

      A poética da unidade dos sentidos

      Referências bibliográficas






      ATUALIDADE ESTÉTICA DA MÚSICA ELETROACÚSTICA

      AUTOR(ES): MENEZES, FLO

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      SINOPSE:

      Com a preocupação de contribuir para a conscientização do que seja música eletroacústica, o autor trata das questões estéticas mais fundamentais da composição em seu confronto com os meios eletrônicos, enfocando-os do prisma da atualidade, sem perder de vista o horizonte histórico que lhes dá suporte. Nesta edição, o leitor encontrará uma minuciosa análise das obras eletroacústicas A Dialética da Praia e Parcours de l'Entité, ilustradas em partitura e CD, ambos acompanhando o volume.


      SUMÁRIO:

      Apresentação

      Parte I - Interação, espaço, tempo e escritura
      1 Fusão e contraste entre a escritura instrumental e as estruturas eletroacústicas
      2 A espacialidade na música eletroacústica
      3 Do som do tempo ao tempo do som
      4 A escritura ausente. Sobre o estatuto da escritura e do material na música
      eletroacústica
      O papel e as limitações das escrituras
      A escritura verbal
      A escritura musical
      A escritura em estado de latência
      As funções da escritura musical
      O estatuto do material na música eletroacústica

      Parte II - Obras: análise e escuta
      1 Elementos para uma análise de A Dialética na praia e Parcours de l'Entité
      O material relacional em comum: Módulo Cíclico
      A Dialética da Praia
      Gênese e estruturação
      O material constitutivo: a noção de grão sonoro
      O material relacional em particular: elementos formais
      Aspectos cênicos e temporais
      Obras satélites
      Parcours de l'Entité
      Gênese, estruturação e material constitutivo
      Material relacional I: o Módulo Cíclico e seu perfil-de-base
      Material relacional II: Projeções Proporcionais
      Material relacional III: Composição de Perfis
      Material relacional IV: polarização harmônica
      2 Conclusão: o futuro de uma ilusão
      3 Exemplos musicais

      Referências bibliográficas

      Índice remissivo

      Índice onomástico






      A AFINAÇÃO DO MUNDO: A PAISAGEM SONORA

      AUTOR(ES): SCHAFER, R. MURRAY
      TRADUTOR(ES): MARISA TRENCH DE OLIVEIRA FONTERRADA

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      SINOPSE:

      Vivemos imersos em um mundo de sons embora não tenhamos consciência disso durante a
      maior parte do tempo. O grande marco da transformação das cidades em um universo de
      sons desagradáveis é a Revolução Industrial, com a chegada das máquinas e o
      desenvolvimento da indústria automobilística. Compositor e estudioso de teorias sobre o
      som, o canadense, R. Murray Schafer propõe um sistema de estudo dos sons, apresenta um
      glossário de termos relativos à paisagem sonora e inclui uma pesquisa internacional de
      preferências sonoras.

      Sobre o autor

      R. MURRAY SCHAFER é compositor e autor canadense, conhecido do público brasileiro pelo
      seu livro O ouvido pensante (Editora UNESP). Tem se envolvido cada vez mais com o
      estudo do som e do ambiente sônico. De 1970 a 1975, foi professor de Estudos da
      Comunicação na Universidade Simon Fraser na Colúmbia Britânica, onde idealizou muitos
      dos experimentos e projetos de pesquisa cujos resultados são apresentados neste livro.
      Vive atualmente em Indian River, Ontário.


      SUMÁRIO:

      Prefácio

      Prefácio à edição brasileira

      Introdução

      Parte I - As primeiras paisagens sonoras
      1 A paisagem sonora natural
      2 Os sons da vida
      3 A paisagem sonora rural
      4 Do vilarejo à cidade

      Parte II - A paisagem sonora pós-industrial
      5 A Revolução Industrial
      6 A Revolução Elétrica Interlúdio
      7 Música, paisagem sonora e mudanças na percepção

      Parte III - Análise
      8 Notação
      9 Classificação
      10 Percepção
      11 Morfologia
      12 Simbolismo
      13 Ruído

      Parte IV - Em direção ao projeto acústico
      14 Audição
      15 A comunidade acústica
      16 Ritmo e tempo na paisagem sonora
      17 O projetista acústico
      18 O jardim sonoro
      19 Silêncio

      Epílogo - A música de além
      Glossário de termos relativos à paisagem sonora
      Apêndices

      1 Amostragem de sistemas de notação sonora
      2 Pesquisa internacional de preferência sonora

      Índice remissivo





      DA MÚSICA: SEUS USOS E RECURSOS
      2ª edição revista e ampliada

      AUTOR(ES): SEKEFF, MARIA DE LOURDES

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      SINOPSE:

      Ao relacionar a música com outras áreas do conhecimento, como a psicologia, a
      psiquiatria e a antropologia, este livro mostra como o estudo e a prática de música
      estimulam a memória e a inteligência. O poder da música e o papel que ela já tem e que
      pode vir a desempenhar na vida de todos nós é o tema deste livro. Ele busca
      sensibilizar os educadores para a necessidade da linguagem musical no processo
      educacional formal e informal, despertando a conscientização das possibilidades da
      música para favorecer o bem-estar e o crescimento das potencialidades dos alunos, já
      que ela fala diretamente ao corpo, à mente e às emoções. Muito mais do que uma
      experiência somente estética, a música é concebida como uma experiência fisiológica,
      psicológica e mental, um universo que conjuga expressão de sentimentos, idéias, valores
      culturais e ideologias, além de propiciar a comunicação do indivíduo consigo mesmo e
      com o meio que o circunda.

      Sobre a Autora

      Maria de Lourdes Sekeff é musicista e pesquisadora. Tem doutorado em Música e é livre-
      docente em Piano pela UFRJ. É professora titular da UNESP e tem também formação em
      Filosofia (UFRJ) e pós-graduação em Comunicação e Semiótica (USP). É autora de Curso e
      Discurso do Sistema Musical (total) (Annablume, 1996).


      SUMÁRIO:

      Prefácio

      Primeiras Palavras

      1 Da Música, Seus Usos e Recursos
      2 Características Psicológicas da Música
      3 Emoção Musical
      4 O Poder da Música
      5 Música, Seus Usos e Recurso
      6 Música e Educação
      7 Reflexões Finais: Ainda sobre Música e Educação

      Referências Bibliográficas






      ESTRUTURAÇÕES HARMÔNICAS PÓS-TONAIS

      AUTOR(ES): CORRÊA, ANTENOR FERREIRA

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      SINOPSE:

      O livro propõe uma nova forma de entendimento de complexas e sofisticadas questões da
      harmonia do século XX, apresentando outro enfoque para a análise musical, sobretudo a
      idéia de refuncionalização harmônica, e amplia a capacidade de compreensão da concepção
      e estruturação tanto do repertório consagrado quanto do que está para ser escrito.
      Destinado a musicólogos, professores, intérpretes e estudantes de música.


      ORELHAS:

      No início do século XX, grandes transformações marcaram as práticas da música tonal,
      quando os criadores musicais passaram a trabalhar técnicas de composição hoje
      conhecidas por música pós-tonal. Trata-se principalmente, da veiculação de idéias que
      se tornaram características de novos tempos e consolidaram o pensamento musical de toda
      uma época. Não mais fazendo uso de balanço e equilíbrio proporcionado por frases e
      seções de conteúdo temático, na música pós-tonal o discurso musical se forma a partir
      do material, constituído por novas estruturas melódicas e harmônicas. Aliadas aos
      demais elementos musicais como ritmos, texturas, dinâmicas e timbres, essas estruturas
      se associam diferentemente e levam à procura de outras formas para ser entendida e
      comunicada, no desenvolver de uma nova linguagem. Assim, uma das bases da harmonia
      tonal, os acordes formados sempre pelos mesmos intervalos, relacionados entre si e
      convergindo para um centro, passam a ser independentes, com formações muito variadas e
      timbres especiais. Os sons se associam em outros tipos de escalas, muitas vezes uma
      soma de várias, enquanto dinâmica e timbre tornam-se estruturais. O tecido musical
      trabalha com superposições de fragmentos, camadas e ritmos, o que traz a essa música
      uma grande riqueza de detalhes. É sempre de grande interesse a comparação entre música
      tonal e pós-tonal, pois apesar de tantas rupturas, assistimos à convivência de ambas
      até hoje. O trabalho de Antenor Ferreira Corrêa, Estruturações harmônicas pós-tonais,
      vem acrescentar à bibliografia brasileira um estudo de teoria da música de relevante
      interesse e de grande necessidade aos estudantes, intérpretes, professores,
      pesquisadores e todos os interessados, contribuindo assim para o conhecimento e a
      divulgação da dinâmica do pensamento musical.


      Quarta capa

      No propósito de examinar as mais variadas reflexões sobre as teorias musicais
      e compreender o funcionamento da harmonia pós-tonal, confrontada com a de alguns
      estudiosos, Estruturações harmônicas pós-tonais faz uma análise da bibliografia a
      respeito do assunto, levando em conta suas divergências e convergências. Em
      decorrência, enfrenta o desafio de tentar organizar, comparar e fornecer distinções
      conceituais entre as diversas terminologias, associando-as a procedimentos
      composicionais determinados. Antenor Ferreira Corrêa surpreende pela qualidade de suas
      reflexões, pela profundidade de suas investigações e pela sensatez de suas conclusões.
      Além do trabalho teórico, o aspecto prático do fazer musical é beneficiado nesta obra,
      para cuja consistência concorre também a experiência pessoal de percussionista do
      autor, e contribui para colocar em expansão, no universo harmônico, as idéias
      suscitadas pelo fazer acadêmico.


      Sobre o autor

      Antenor Ferreira Corrêa é mestre em teoria musical e bacharel em
      Composição e Regência pela Unesp. Formou-se em Percussão pela Escola Municipal de
      Música (SP).Ao lado de suas atividades como docente e arranjador, desenvolve projeto de
      doutorado na ECA-USP na área de composição, visando à elaboração de um modelo
      composicional pós-tonal pela integração de técnicas analíticas.


      SUMÁRIO:

      Introdução

      1 Ao encontro da Imersão Sonora
      2 Construção de uma teoria harmônica
      3 Consonância e dissonância
      4 Função e refuncionalização
      5 Pantonalidade e Estruturações harmônicas

      Conclusão

      Bibliografia

      Anexos
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      VIII Seminário de Linguagens e IV Bienal de Música Brasileira Contemporânea


      Abertas inscrições para o VIII Seminário de Linguagens e a IV Bienal de Música Brasileira Contemporânea

      Estão abertas as inscrições de trabalhos, minicursos e oficinas para o VIII Seminário de Linguagens & Quarta Bienal de Música Brasileira Contemporânea de Mato Grosso. O prazo vai até o dia 6 de agosto, para as comunicações orais, oficinas e minicursos. Para ouvintes o período é de 23 de agosto a 24 de setembro. O evento será realizado no período de 05 a 13 de outubro, no Instituto de Linguagens da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). O tema central é "Linguagens: desafios contemporâneos".

      Bienal - Em sua quarta edição, "continua o importante trabalho de divulgar a música erudita contemporânea brasileira e seus afluentes, ampliando o espaço da música de concerto no Brasil".

      Como homenageado desta edição, está Almeida Prado, uns dos primeiros brasileiros a fazer ´´música de vanguarda``, tornando-se um dos expoentes da música contemporânea no Brasil. As palestras* e mesas redondas serão realizadas durante as tardes no Instituto de Linguagens - UFMT e, os concertos, à noite no Teatro do Sesc Arsenal. Estão convidados, importantes nomes da música contemporânea como o Grupo Sextante, Duo Passos & Abreu, Fernando Rocha e Ana Claudia Assis, Martha Herr e Ingrid Barancoski, Pauxy Gentil Nunes e Marina Spoladore, Gilson Antunes, Quarteto de Cordas da UFRN, Cristina Dignart na Música Eletroacústica, Gilberto Mendes, Edson Zampronha, Mauricio Dottori, Silvio Ferraz entre outros.

      As inscrições devem ser feitas através da Fundação Uniselva. O custo da inscrição de comunicação oral, minicurso e oficina é de R$ 60,00 por trabalho.

      Mais informações pelo telefone (65) 3615-8400 ou (65) 3615-8410.

      Consulte as normas e instruções de envio de trabalhos.
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      Prof. Abel lança CD Latinidade em Viola-de-Cocho


      Lançamento amanhã!

      O professor Habel dy Anjos, do curso de Música da UFMT, lança nesta quinta-feira (13) o CD "Latinidade em Viola-de-Cocho". O CD é composto por 13 hinos de países sul-americanos transcritos pelo professor para o som da viola-de-cocho.

      O lançamento da obra, que levou cerca de 20 meses para ser concluída e tem mil cópias, às 18h, na 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, localizada na Avenida Historiador Rubens de Mendonça, Nº 5001, no CPA.

      Habel, inspirado em Johann Sebastian Bach para buscar métodos de transcrição dos hinos, acredita que “a súmula de um povo está em seu Hino” e esse respeito do artista em agregar a originalidade da obra é fundamental. "Bach fazia transcrições de quatro vozes (quartetos) para ‘Órgãos’, de igrejas, adaptando-os para serem tocados por um único instrumento. Da mesma forma, busquei transcrever os hinos, geralmente tocados por vários instrumentos, para a viola-de-cocho, que possui apenas cinco cordas", diz.

      O professor afirma que o trabalho é um chamado de união dos povos latino-americanos. "Como artista, estou pedindo para nos unirmos. É hora da reunificação dos povos latino-americanos. Se existe enfermidade na política, que não consegue fazer essa integração, então, vamos fazer com Arte, que emana bálsamos ao espírito e aos povos", conclama.

      Além do hino brasileiro, o CD reúne outros 12 hinos nacionais tocados em viola-de-cocho. Na ocasião do lançamento haverá, também, uma exposição de telas da artista plástica Rita Rezende e artesanato (cerâmica e indígenas) do grupo Arcobaleno. Todas as obras estão relacionadas com a Viola-de-cocho.

      São parceiros da obra: Exército Brasileiro, por meio da 13ª e 44ª Infantarias; Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso (SEC/MT), Governo do Estado de Mato Grosso; Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT); e Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso.

      Mais informações pelo telefone (65) 9988.5603 ou pelo e-mail: violadecochoproducoes@gmail.com. (CJI UFMT com Assessoria)
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      Ciclo das Quartas - Música e Educação


      Nesta quarta feira, dia 12 de maio, 19 h, no Sesc Arsenal teremos mais um encontro do Ciclo das Quartas, desta vez para conhecer AS OFICINAS DE MÚSICA NO BRASIL.

      A partir de um panorama histórico da educação brasileira, na primeira metade do século XX, será relatado o surgimento desta metodologia de construção do pensamento musical apresentando suas principais idéias e fundamentos. Baseados em Dewey e Koellreuter e envolvidos numa necessidade de novas ferramentas para a educação musical, que atendessem aos padrões estéticos e sonoros da música, compositores nos anos 60 e 70, como Conrado Silva, Emilio Terraza, Esther Scliar, Reginaldo de Carvalho, Luis C. Sceko e Carlos Karter se dedicaram à proposta das Oficinas de Música. Hoje a metodologia está sendo revisitada e segue como uma proposta de trabalho para a educação musical nas escolas de Educação Básica.

      Liderado pelo Grupo de Pesquisa “Música e Educação” o Ciclo das Quartas traz um incentivo à reflexão sobre a educação musical e o compartilhamento de experiências e informações visando estimular a sensibilidade e o potencial dos participantes para a difícil empreitada do olhar educativo em música.

      Todas as 2ªs. e 4ªs. Quartas Feiras do mês são realizadas reuniões para discussões sobre a linguagem musical, suas formas de transmissão e apropriação, seu ensino nas escolas e as práticas educativas nos diferentes ambientes sociais fornecendo suporte teórico ao processo de transformação da situação do conhecimento musical da sociedade mato-grossense.

      Ciclo das Quartas - Participe!
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      Exposição MNEMOTRAPOS


      Exposição: MNEMOTRAPOS, por Maria Thereza Azevedo
      Período da Exposição: 14/05 a 27/06

      A instalação Mnemotrapos de Maria Thereza Azevedo é composta por fragmentos de depoimentos em vídeo de 10 pessoas residentes em Cuiabá, sobre objetos guardados e a exposição destes objetos: uma lamparina que iluminou pescarias no rio Cuiabá; um açucareiro que durante muitos anos marcou lugar numa mesa; suspensórios que ficaram da imagem de uma pessoa querida; um pequeno vestido que acompanha parte de uma vida; outro vestido, lembrança de um gesto fugaz; bolitas esquecidas por um menino e lembradas por um rapaz que as juntava numa lata de neston; discos de uma época cujas músicas ressoam no presente; a caneca de uma brava baronesa de Rosário Oeste; um violão que rodou estradas Amazônicas; uma boina que remete a um pai generoso. Porque estas pessoas guardaram estes objetos se eles não estão mais em uso? O que estes objetos desencadeiam? O objeto também pode lembrar o objeto mágico dos contos maravilhosos a que se refere Italo Calvino “o objeto mágico é um signo reconhecível que torna explícita a correlação entre os personagens ou entre os acontecimentos. E ainda: "a partir do momento em que um objeto comparece numa descrição, podemos dizer que ele se carrega de uma força especial, torna-se como o pólo de um campo magnético, o nó de uma rede de correlações invisíveis"

      A palavra mnemotrapos é um neologismo criado para esta exposição.

      Coquetel de Abertura: 14/05 - 19h
      Período da Exposição: 14/05 a 27/06
      Terça a Sexta-feira: 14h às 21h
      Sábados, Domingos e Feriados: 16h às 20h
      Galeria de Artes - Entrada Franca
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      Conjunto de Violões encerra Seminário









      A programação do III Seminário de Extensão Universitária da Região Centro-Oeste contou com conferência, mesas redondas, sessões de comunicação oral, apresentação de pôsteres, produtos, vídeos, lançamento de livros, reuniões e atividades artístico-culturais.

      Apresentações Artísticas

      O Conjunto de Violões do Departamento de Artes da UFMT apresentou seu repertório popular incluindo uma viola caipira. Suas atividades serão extendidas nesse ano de 2010. O grupo está selecionando músicas entre os compositores locais e entre os próprios integrantes; todos estão aproveitando a oportunidade para desenvolver arranjos e novos temas. Em breve o grupo estará ensaiando no LABES - Laboratório de Estudos Sonoros, preparando um repertório para gravação do seu primeiro trabalho.

      Muita coisa boa está por vir !

      Acesse o site do Conjunto de Violões - UFMT
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      Certificação de Habilidades Específicas


      Continuam as inscrições para a certificação de habilidades específicas ao curso de Música

      A Coordenação de Concursos e Exames Vestibulares (CEV) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) publicou edital Complementar com as normas, rotinas e procedimentos para a Segunda Certificação de Habilidades Específicas, referente ao Processo Seletivo da UFMT de 2010, para ingresso no curso de Licenciatura em Música. As inscrições podem ser feitas somente via Internet, no endereço eletrônico até as 23h59 do dia 07 de maio.

      Podem participar do processo de certificação somente os candidatos que optaram pelo curso de Licenciatura em Música na Primeira Etapa, na Segunda Etapa ou na Etapa Suplementar de inscrição do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) do Ministério da Educação (MEC), tanto os convocados para matrícula quanto os constantes das listas de espera, que não possuam o Certificado de Habilidades Específicas em Música expedido pela UFMT ou por outra instituição pública de ensino superior.

      Já está disponível na Internet, no endereço eletrônico a relação das peças a serem utilizadas no teste de execução. O candidato deverá escolher uma delas, de acordo com sua opção de instrumento.

      Mais informações pelos telefones (65) 3615.8405, 3615.8406 e 3615.8427.

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