II Bienal de Música MT - Palestra José Augusto Mannis





Palestra: José Augusto Mannis
Elementos de Acústica e Técnicas de produção fonográfica para música erudita.


JOSÉ AUGUSTO MANNIS

Compositor, performer eletroacústico, sound designer, professor universitario, pesquisador. Suas composições abrangem os mais variados gêneros: música instrumental, eletroacústica, trilhas para vídeo, cinema, teatro, criações radiofônicas e instalações multimeios.

Estudou na Faculdade de Engenharia Industrial – FEI (Brasil), no Instituto de Artes da UNESP (Brasil), Conservatório Nacional Superior de Música de Paris e Universidade de Paris VIII. Atualmente é doutorando na Unicamp, onde ensina composição e contraponto.



Desenvolve pesquisas no campo da música e da ciência e tecnlogia (acústica e ciência da informação) aplicadas à música.

Planejou, fundou e dirigiu por 17 anos o CDMC-Brasil/UNICAMP - filial brasileira do Centre de Documentation de la Musique Contemporaine, Cité de la Musique, Paris. Co-produz programas radiofônicos (Cultura FM de São Paulo, 1990-6, e Rádio Usp, desde 1997). Idealizou, dirigiu e publicou o MUSICON - Guia da Música Contemporânea Brasileira, e mantém um banco de dados da música contemporânea brasileira (compositores, interpretes, grupos, orquestras, produtores e empresários, entidades de apoio, teatros, jornalistas, pesquisadores, entidades de ensino, centros de informação). Levou o CDMC a representar o Brasil na The International Association of Music Information Centers - IAMIC e Tribunas Internacionais do Conselho Internacional de Música - CIM, UNESCO.

Atuou no Ensemble l’Itinéraire (França) e INA/GRM – Institut National de L’Audiovisuel / Groupe de Recherches Musicales (França) e participou de diversos CDs no Brasil e no exterior.


Mannis integra o Núcleo Hespérides (Brasil), é membro da Academia Campineira de Música e participa da Red de Investigacion y Creacion Musical de America (RICMA).

e-mail: jamannis@uol.com.br


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II Bienal de Música MT - Palestra Marisa Rezende


Palestra: Marisa Rezende
Seu Percurso Composicional e o Grupo Música Nova

Nascida no Rio de Janeiro, Marisa Rezende é compositora e pianista, com mestrado e doutorado realizados na Universidade da California, e pós-doutorado na Universidade de Keele, Inglaterra. Foi professora titular de Composição da EM/UFRJ entre 1987 e 2002, instituição na qual fundou o Grupo Música Nova em 1989, responsável por mais de cem estréias do repertório brasileiro contemporâneo, atuando neste como pianista e coordenadora.



Participa ativamente dos principais eventos de música contemporânea brasileiros, tendo obras suas gravadas e executadas também no exterior, como no Festival "Sonidos de las Americas", do Carnegie Hall, na Tribuna Internacional de Compositores da Unesco,e no Festival Brasilianischer Musik, de Karlsruhe.




Tem composto obras encomendadas para diversos projetos do CCBB, e para o Festival Música Nova de São Paulo/Santos e trabalhado com artistas plásticos em instalações multimídia. Recebeu em 1999 a Bolsa Vitae de Artes e em 2003, teve sua obra “ Veredas” encomendada e estreada pela OSESP e em 2005 recebeu encomenda da Sala Cecília Meireles para compor “ Avessia”.

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II Bienal de Música MT - Palestra Silvio Ferraz


Palestra: Silvio Ferraz
Algumas fórmulas composicionais e de sonoridades

Nasceu em São Paulo. Formado em música pela Universidade de São Paulo. Atuou como trompista de 1980 a 1987. Teve sua formação musical sob orientação de George Olivier Toni e Adhemar Campos Filho.

Assistiu aulas de composição com Willy Correia de Oliveira, Brian Ferneyhough, Gerard Grisey e Jonathan Harvey. Participa regularmente dos principais festivais brasileiros de música contemporânea (Bienal de Música Brasileira Contemporânea e Festival Música Nova).


Atuou como professor nos festivais de inverno da UFMG (Belo Horizonte e Diamantina), Campos do Jordão e de Prados-MG.

Autor de diversos artigos publicados em revistas brasileiras de pesquisa em música (desde 1991) e de dois livros: "Música e Repetição", publicado pela EDUC-SP, e "Livro das Sonoridades", publicado pela Editora 7 Letras-RJ.


Atualmente é professor de composição e harmonia no Departamento de Música da UNICAMP.
Pesquisador da Fundação Vitae em 2003 e atualmente do CNPq e da FAPESP.



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II Bienal de Música MT - Palestra Harry Crowl




Palestra: Harry Crowl
Tendências da Música Erudita no sec.XXI
Painel sobre a Sociedade Internacional de Música Contemporânea


HARRY CROWL, compositor e musicólogo. Nascido em Belo Horizonte, MG. Vive em Curitiba desde 1994. Com um catálogo de mais de 100 obras, sua música tem sido executada e radiodifundida em várias partes do Brasil assim como em quase todos os continentes.



Suas obras têm sido tocadas e gravadas por vários grupos e intérpretes tanto locais quanto internacionais como a Camerata Antíqua de Curitiba, Orquestra de Câmara da Cidade de Curitiba, Orquestra Sinfônica do Paraná, Orquestra de Câmara do Amazonas, Quarteto Moyzes (Bratislava, Eslováquia), Trio Fibonacci (Montreal, Canadá), Ensemble MD7 (Ljubljana,


Eslovênia), entre vários outros. Tem colaborado com diretores de cinema curitibanos comoFrederico Füllgraff, Fernando Severo, Marcos Jorge. Prêmio de Melhor Música no Festival de Cinema de Curitiba de 2003, para a trilha sonora do filme “Visionários”, de Fernando Severo. Professor da Escola de Música e Belas Artes do Paraná e Diretor Artístico da Orquestra Filarmônica Juvenil da UFPR. Presidente da Sociedade Brasileira de Música Contemporânea (SBMC – ISCM, Brazilian Section). Produtor colaborador das Rádios Paraná Educativa FM e MEC (Rio de Janeiro). Em fevereiro de 2006 foi o primeiro latino-americano a ser compositor-em-residência no Visby Internationella Tonsättar Centrum (Centro Internacional para Compositores de Visby), na Suécia, a convite da própria instituição.


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II Bienal de Música MT - Palestra Fernando Iazzetta



Palestra: Fernando Iazzetta
Música interativa: a composição como performance


FERNANDO IAZZETTA

Fernando Iazzetta estudou percussão no Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista e tem os títulos de mestre e doutor em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Desde 2002 é professor responsável pela área de Música e Tecnologia do Departamento de Música Universidade de São Paulo, onde coordena o Laboratório de Acústica Musical e Informática (LAMI) e o Programa de Pós-Graduação em Musicologia.


Tem desenvolvido ampla atividade artística como compositor e músico eletroacústico. Suas composições para diferentes formações camerísticas e meios eletrônicos foram apresentadas em diversos teatros e festivais de música no Brasil (Festivais Música Nova, Bienais de Música Brasileira Contemporânea, Encontro de Compositores Latino-Americanos, Encontro Internacional de Música Eletroacústica, FILE - Festival Internacional de Arte Eletrônica, Mostra Sesc de Artes, Dança Brasil, Mostra de Artes do Fórum Cultural Mundial, entre outros), e exterior (Festival International de Musiques et Créations Electroacoustiques, Burges; Festival Acousmatique International, Bruxelas; Festival des zeitgenössischen brasilianischen Tanzes, entre outros), além de gravadas em CD.

Nos últimos anos tem desenvolvido tecnologias e programas para performance em tempo real e realizado trilhas para espetáculos multimídea e vídeos. Desde 1996 trabalha com a coreógrafa Ivani Santana na produção de espetáculos que unem dança, imagem e música mediados por dispositivos tecnológicos.

Como pesquisador tem se dedicado particularmente ao estudo e utilizacão de novas tecnologias musicais. É coordenador de um projeto de pesquisa na área de Acústica de Salas (projeto AcMus) envolvendo os departamentos de Música, Arquitetura e Computação da Universidade de São Paulo.Entre 1994 e 1995 fez estágio como pesquisador associado no Center for New Music and Audio Technologies (CNMAT) da Universidade da California em Berkeley desenvolvendo pesquisa sobre sistemas musicais interativos. Em 2003 realizou estágio como pesquisador visitante no Electronic Music Studio da McGill University em Moltreal, Canadá e em 2006 no Ircam, Paris. É autor do livro "Música: Processo e Dinâmica" (1993) e mais de 40 textos publicados em anais de congressos científicos, revistas ou livros especializados, vários deles no exterior.


Suas áreas de interesse são: música e tecnologia, gesto, interação, acústica musical e desenvolvimento de programas e composições no ambiente de programação MAX/MSP.
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II Bienal de Música MT - Palestra Pauxy Gentil-Nunes

Palestra: Pauxy Gentil-Nunes
O Discurso das Partições - Mediações Sonoras e Mediações Subjetivas


PAUXY GENTIL-NUNES

Nascido em 1963 no Rio de Janeiro, é Bacharel em instrumento (flauta) pela UFRJ (1985) e Mestre em Composição pela mesma instituição em 1991, onde foi orientado por Marisa Resende, aperfeiçoando-se com Chistopher Bochmann e Michel Phillipot.


Dedica-se à produção e divulgação de música brasileira, tendo seu primeiro CD solo, Notas Brasileiras (Tons e Sons 1998) dedicado ao repertório de música brasileira para flauta e piano.
Também foi responsável por diversas estréias de autores consagrados, como Guerra-Peixe e Lindembergue Cardoso, entre outros, em diversas gravações e performances. Teve larga experiência na música brasileira popular, trabalhando como arranjador e instrumentista



Atualmente cursa o Doutorado em Linguagem e Estruturação Musical, na UNIRIO, sob a orientação de Carole Gubernikoff.



Pauxy Gentil-Nunes é professor de Análise e Composição na Escola de Música da UFRJ desde 1993, tendo obras e arranjos gravados e executados no Brasil e no exterior.


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II Bienal de Música MT - Palestra Maurício Dottori


Palestra: Maurício Dottori
Cognição e Composição Musical

MAURICIO DOTTORI

Compositor e musicólogo. Estudou com o grande clarinetista José Botelho, no Rio de Janeiro; aperfeiçoou-se em composição com Sylvano Bussotti, na Scuola di Musica di Fiesole, em Florença, na Itália. É Mestre em Artes pela USP e Doutor em Música pela Universidade do País de Gales, Cardiff.



Foi por doze anos professor de composição na Escola de Música e Belas Artes do Paraná e, atualmente, é professor de contraponto, composição e música eletroacústica da UFPR; nestas instituições foi responsável pela formação de toda uma geração de compositores paranaenses.


Suas composições têm sido executadas em concertos e festivais no Brasil, na Europa e nas Américas. É o regente da Nova Camerata, grupo curitibano especializado em música contemporânea. Atualmente é o chefe do Departamento de Artes da Universidade Federal do Paraná.



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II Bienal de Música MT - Palestra Edson Zampronha


Palestra: Edson Zampronha
O plástico e a Figura na Construção da Música Contemporânea



EDSON ZAMPRONHA é compositor. Suas composições receberam dois prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Em 2005 foi vencedor, junto com o Grupo SCIArts, do 6º Prêmio Sergio Motta – 2005, o mais importante prêmio em Arte e Tecnologia do Brasil.

Tem sido compositor convidado em distintos centros como LIEM-CDMC (Madri, Espanha), Fundação Phonos (Barcelona, Espanha), e Universidade de Birmingham (Inglaterra).

Tem recebido encomendas de diversas instituições, como a encomenda da FIFA para o mundial de futebol 2006, e da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, em comemoração aos 100 anos da Pinacoteca - SP.

Suas composições são apresentadas em importantes festivais e concertos de música contemporânea: concertos BEAST em Birmigham, Festival de Bourges, Sonoimágenes de Buenos Aires, The Los Angeles Philharmonic Orchestra, JIEM em Madri, Festival Música Nova e Bienal de Música Brasileira Contemporânea entre outros.


Suas obras estão incluídas em dez CDs lançados por diferentes instituições e selos discográficos.

É Professor de Composição Musical na Universidade Estadual Paulista (UNESP), onde coordena o Grupo de Pesquisa em Música, Semiótica e Interatividade, e é professor convidado no Doutorado em Musicologia na Universidade de Valladolid.


É Doutor em Comunicação e Semiótica – Artes – pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Trabalhou como pesquisador convidado na Universidade de Helsinque (Finlândia) e Universidade de Valladolid (Espanha). É autor do livro Notação, Representação e Composição (São Paulo: Annablume) e organizador, junto com a professora Maria de Lourdes Sekeff, da série Arte e Cultura – estudos interdisciplinares (4 volumes).


Página web: www.zampronha.com

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II Bienal de Música MT - Palestra Didier Guigue



Palestra: Didier Guigue
Estética da Sonoridade:
Alguns pressupostos teóricos e algumas propostas práticas




DIDIER GUIGUE

Didier Guigue, nascido na França, reside em João Pessoa desde 1982. Ele já foi descrito como “um dos principais nomes da música experimental brasileira” (Revista BRAVO!, Mauro Mello, dez. 99).

Compõe musica acústica e eletrônica, num estilo eclético que abrange tanto a computer music experimental quanto o rock prog, onde podem aflorar referências afro-brasileiras, com enfoque no entanto centralizado no que costuma se chamar de música eletroacústica.
Tem colaborado com vários artistas paraibanos, de todas tendências, e também com projetos experimentais de dança, cinema e arte digital. Membro do COMPOMUS — Laboratório de Composição da Universidade Federal da Paraíba, funda em 2005 o Log 3, laboratório experimental de laptop music.


Tem obras eletrônicas publicadas em CDs especializados na Inglaterra (Organized Sound, Cambridge University Press, 1998, Vol. 3 n. 1), nos Estados-Unidos (Southern Cones: Music out of Africa and South America, Leonardo Music, 2000, Vol. 10), e no Brasil (Música Eletroacústica Brasileira, Vol. III, Sociedade Brasileira de Música Eletroacústica, 2004). Em 1999 lançou no Brasil, pelo selo CPC-UMES (São Paulo), um CD intitulado Vox Victimæ, sobre o qual a Sala de Imprensa escreveu:
“Este seu disco simplesmente tem de ser ouvido. Se você acha música experimental chata, ouça-o. Se você gosta de jazz, de rock progressivo, de trilha de filmes, de balê contemporáneo, ouça-o.”
(Revista BRAVO!, Mauro Mello, dez. 99).

Sobre “Aquele que ficou sozinho”, uma das obras gravadas no CD Southern Cones , o crítico norte-americano Ian Whalley escreveu: “…a standout, a subliminally dramatic work”.
(Computer Music Journal Vol.26 No.4, Winter 2002).

Em 2006, lança pela UFPB o CD Náufragos que reune parte da sua produção eletroacústica dos últimos anos.

Comitiva de compositores da Paraíba: José Orlando Alves, Didier Guigue, Eli-Eri Moura, Ticiano Rocha e Wilson Guerreiro

A Fundação Itaú Cultural publicou o seguinte comentário: “Enquanto a maior parte da produção eletroacústica brasileira tem-se concentrado nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, Didier Guigue está promovendo um processo de descentralização ao formar um grupo de pesquisas e criação na Paraíba. Esse compositor e pesquisador […] tem dado uma importante contribuição para o desenvolvimento da música eletroacústica no Nordeste do país. Sua produção tem múltiplas facetas: passa da música puramente eletroacústica às experiências com composições algorítmicas geradas pelo computador. Ao mesmo tempo, no CD Vox Victimae lançado em 1999, há uma fusão entre os procedimentos eletrônicos, computacionais e estilos como rock e jazz, rompendo qualquer fronteira que pudesse ser estabelecida entre as chamadas música erudita e música popular.”

(http://www.itaucultural.org.br/).



Suas obras foram tocadas nos seguintes eventos internacionais:
• Festival Internacional de Linguagens Eletrôncia – FILE2004, Hipersônica 2004, S. Paulo.
• Festival Synthèse 2003, Bourges (França).
• 4° Encontro de Compositores e Intérpretes latino-americanos, Belo Horizonte.
• Jukebox Festival 2.1 & 3.1, Lille e Strasbourg (França).
• En Red O 2000-Electric Songs, Barcelona (Espanha).
• III CEAIT Electronic Music Festival, California Institute of Arts (EUA).
• Festival Elektrokomplex, Viena (Áustria).
• International Computer Music Conference, Thessaloniki (Grécia).
• Jazz Festival Brazil/Argentina, New York.

Eventos de âmbito nacional:
• XII, XIV, XV & XVI Bienais de Música Contemporânea Brasileira, Rio de
Janeiro.
• V & VI Festival Nacional de Artes, João Pessoa.
• V, VI & X Simpósios Brasileiros de Computação e Música.

Doutor em Música e Musicologia do Séc. XX pela Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales (Paris, França), possui também Pós-Graduação em Estética, Ciências & Tecnologia das Artes pela Universidade de Paris-VIII. Professor adjunto da Universidade Federal da Paraíba, atua no Mestrado em Musicologia do Séc. XX, leciona Estética da Música do Séc. XX e Computação aplicada à Música. Pesquisador e consultor no CNPQ e outros orgões nacionais de fomento, coordena um grupo interdisciplinar de pesquisas integrando computação e análise da música do Séc. XX.

Tem dois livros publicados (um terceiro em preparação), um grande número de artigos científicos em revistas brasileiras e estrangeiras, e de comunicações em eventos nacionas e internacionais. A maioria desta produção é repertoriada ou disponível no site http://www.cchla.ufpb.br/gmt.

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II Bienal de Música MT - Palestra Eli-Eri Moura



Palestra: Eli-Eri Moura - Música Desfragmentada

Eli-Eri Moura (n. 30 de março de 1963) é compositor, regente e teórico. Presentemente, trabalha na Universidade Federal da Paraíba - UFPB, como professor dos programas de graduação e pós-graduação em música, e como coordenador do COMPOMUS (Laboratório de Composição Musical), do qual foi o idealizador.


Estudou composição com José Alberto Kaplan e Mário Ficarelli, no Brasil, e posteriormente com Brian Cherney, Alcides Lanza e John Rea, na McGill University, Canadá, onde obteve dois de seus títulos de pós-graduação (Mestre e Doutor em Composição).

Seu catálogo inclui peças para diversos grupos de câmara, coro e orquestra, assim como músicas para peças de teatro, vídeos e filmes. Suas trilhas sonoras ganharam diversos prêmios em festivais brasileiros, incluindo o 10º Vitória Cine Vídeo, em 2003.

O compositor também tem participado de vários festivais importantes de música contemporânea, dentre eles o 2002 World Music Days Festival da International Society for Contemporary Music - ISCM (Hong Kong).


Seus artigos estão sendo publicados em periódicos como Contemporary Music Review, Em Pauta, Per Musi, Musica Hodie e Claves.



Em 2006 gravou o CD Eli-Eri Moura: Música de Câmara, patrocinado pelo Fundo de Incentivo à Cultura Augusto dos Anjos, do Governo do Estado da Paraíba, com o GRUPO SONANTIS, de música contemporânea (UFPB), do qual é diretor. Em 2005 foi contemplado pelo Programa Petrobrás Cultural para gravar o CD Eli-Eri Moura: Música Instrumental, a ser lançado em 2007.


site: www.compomus.mus.br



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II Bienal de Música MT - Palestra Teresinha Prada


Nascida em Santos (SP), Teresinha Prada iniciou seus estudos de violão aos 13 anos. Já se apresentou como solista, camerista e com orquestra. Freqüentou renomados encontros de Música como o Festival de Música Colonial de Juiz de Fora, Festival de Inverno Campos de Jordão, Oficinas Musicais de Curitiba, Festival Música Nova, além de mais de 30 eventos violonísticos.

É Bacharel em Música, Violão, pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual de São Paulo, sob orientação de Giacomo Bartoloni. Teve aulas com Edelton Gloeden e Everton Gloeden na Escola Municipal de Música de São Paulo, na qual integrou o grupo de Música Antiga, dirigido por Therezinha Saghaard. Atuou no ensemble da Cia. Coral, sob direção de Samuel Kerr.

Em 1997, formou o Trio de Violões de São Paulo com Gilson Antunes e Ricardo Marui, com o qual atuou em uma coletânea em três CD´s (1998), pelo selo Som Puro e o CD “Música Brasileira para Trio de Violões” (2001), pela gravadora Paulus. Em 2006 participou da coleção com peças de compositores brasileiros pelo selo do Centro Cultural São Paulo.

Realizou a estréia de duas peças para violão solo do compositor Gilberto Mendes em 2002, e a primeira audição da música-teatro Escorbuto, de Gilberto Mendes e Flavio Amoreira, em 2005.
É Mestre em Produção Artística e Crítica Cultural no Programa de Integração da América Latina, da Universidade de São Paulo e Doutora em História Social também pela USP.

Como professora destaca-se sua participação em seminários no Conservatório Mozart de São Paulo, no Conservatório Souza Lima e no Seminário Nacional de Violão Vital Medeiros de Mogi das Cruzes.

Atualmente é docente no departamento de Artes da Universidade Federal de Mato Grosso.
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Orquestra de Câmara do Departamento de Artes da UFMT


OCDA - Orquestra de Câmara do Departamento de Artes da UFMT

A orquestra de Câmara do departamento de Artes (OCDA) da UFMT, é um grupo orquestral criado em setembro de 2003 através de um projeto desenvolvido pelo Departamento de Artes com o apoio da Pró-reitoria de extensão “Pró-Vivas” da UFMT, sob a initiva e direção da Maestrina Flávia Vieira e coordenação de Beth Alamíno. Formada por alunos e professores do curso de músicado Departamento de Artes da UFMT, integra também músicos da comunidade em geral.

A OCDA tem como objetivos realizar um trabalho experimental para os alunos proporcionando a prática de reger, tocar, compor, fazer arranjos entre outras especificidades da música. Ainda desenvolve um trabalho artístico, realizando concertos didáticos em escolas públicas e atua também nas salas de concerto da cidade como o Teatro do Sesc Arsenal, Auditório do IL (UFMT), Teatro da UFMT, Centro de eventos do Pantanal.

Direção - Flávia Vieira

Possui bacharelado em Piano e Regência pela Escola de Música da UFRJ, Mestrado em regência na UNIRIO. Premiada em diversos concursos como, Concurso de Regência em Minas Gerais, Concurso de Regência na Universidade Federal de Alagoas, Concurso para Jovens regentes da OSB- Orquestra Sinfônica Brasileira. Vem atuando como regente de diversos grupos e orquestras como “Grupo Música Nova” do Rio de Janeiro, (1989 a 1999), teve seu primeiro CD gravado em 1998; “Orquestra e Coral de Câmara de Niterói”; “Orquestra de Câmara da Universidade Federal de Alagoas”; regente convidada da Orquestra de Câmara da UNIRIO, entre outros.

Participou de diversos cursos de regência no Brasil e no exterior como, Curso de Regência Orquestral na Itália e posteriormente Alemanha com o Maestro Peter Eotvos; entre outros.

Vem participando ativamente como docente na área de regência desde 1994. Atualmente é professora do Departamento de Artes da UFMT de regência, música de câmara, além de dirigir a Orquestra de Câmara do Departamento de Artes e a Camerata Pantanal, grupo instrumental, criado em 2003 que busca um repertório eclético na música de concerto.
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Ensaios enfocam interfaces da arte musical

Professores do Instituto de Artes
organizam livro
Ensaios enfocam interfaces da arte musical



Neste sábado (24/06), das 11 h às 13 h, ocorre o lançamento do quarto livro da série Arte e cultura: estudos interdisciplinares, publicado pela Editora Annablume, com apoio da Fapesp. Entre os presentes, os organizadores Maria de Lourdes Sekeff, docente aposentada do Instituto de Artes (IA), campus de São Paulo e Edson Zampronha, professor da instituição, além dos autores dos ensaios que compõem o livro. O evento ocorre na Loja Clássicos, da Revista Concerto, em São Paulo.

Além de Maria de Lourdes e Zampronha, o volume inclui os ensaios de Amílcar Zani (USP), Carlos Villar-Taboada (Universidade de Valladolid, Espanha), Jorge Antunes (Universidade de Brasília), José Luiz Martinez (PUC-SP), Ricardo Tacuchian (Uni-Rio), Roberto Victorio (UFMT), Samuel Kerr e Dorotéa Kerr, também do IA.

O livro apresenta uma reflexão sobre a arte musical na atualidade e sua interface com outros domínios artísticos. “Os ensaios enfocam a arte musical por meio de sua relação com a pintura impressionista, com a semiótica, a performance, a história, a transformação da linguagem musical e a globalização”, diz Maria de Lourdes.

Os textos incluídos são: Ópera contemporânea e seus arredores: intersemiose e multimidialidade, de José Luiz Martinez; Arnold Schoenberg e Edward Steuermann: versões possíveis das impossibilidades, de Amílcar Zani; Sobre jogos e júbilos: o percurso de uma invocação, de Fernando Carvalhaes; Música e Globalização, de Maria de Lourdes Sekeff; Do grau à nota: o caminho do tonal ao atonal através da falsa-relação e da anti-neutralização, de Edson Zampronha; Music for eight persons playing things, de Jorge Antunes; Teoria/prática da música na universidade, de Ricardo Tacuchian; Tríade conceptiva e imaterialidade, de Roberto Victorio; O Cantar dos hinos e o emergir de um fazer musical, de Samuel Kerr e Dorotéa Kerr; e Sinestesias em torno do impressionismo musical, de Carlos Villar-Taboada, Universidad de Valladolid.

SERVIÇO:
Arte e Cultura IV – estudos interdisciplinares;
Organizadores: Maria de Lourdes Sekeff e Edson Zampronha;
Editora: Annablume – apoio FAPESP;
Dia 24 de junho, 11 h às 13 h;
Local: Loja Clássicos da Revista Concerto
Rua João Álvares Soares, 1404 - Campo Belo - São Paulo;
Informações: (11) 5535-5518;
edson@zampronha.com e http://www.zampronha.com

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